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O que vai ditar o consumo nos próximos anos?

Foto do escritor: Fabiana Marsiglia ThomasFabiana Marsiglia Thomas

Os principais insights da maior feira de varejo do mundo.

Imagem azul de uma cesta de supermercado.
Fonte: Élton Pedasi

Todo mês de janeiro, a cidade de Nova York se torna o epicentro das discussões sobre o futuro do varejo com a NRF Retail’s Big Show. Em 2025, a feira – que já acontece há mais de 100 anos – reuniu mais de 40 mil pessoas e trouxe um ponto essencial: o futuro do consumo não é apenas sobre tecnologia, é sobre pessoas. As tendências apresentadas por lá vão guiar empresas de todos os tamanhos pelos próximos anos, redefinindo estratégias de mercado e relações com consumidores.


Selecionamos as 7 principais tendências que impactarão os negócios e ajudarão a planejar as próximas movimentações no mercado. Confira!


1. O grande diferencial são as pessoas, não a tecnologia.

A Inteligência Artificial esteve em todos os debates da NRF 2025, mas a principal tendência do evento foi outra: o colaborador. Empresas que investem na satisfação e engajamento dos seus times têm melhores resultados de produtividade e atendimento ao cliente. Cultura organizacional forte, bem-estar no ambiente de trabalho e treinamento são decisivos para o sucesso das marcas.


2. Integração total: a tecnologia no bastidor.

Nos Estados Unidos, o varejo está cada vez mais conectado. Sistemas integrados garantem uma experiência de compra fluida, seja no digital ou no físico. No Brasil, essa é uma das maiores diferenças em relação ao mercado americano. Para acompanhar essa evolução, é essencial investir em tecnologia no back-end e otimizar processos que vão da gestão de estoque, até o atendimento ao cliente.


3. Experiências físicas mais imersivas e interativas

O consumidor busca conexão real com as marcas, e a loja física segue sendo um espaço poderoso para isso. Ambientes interativos e imersivos, como espelhos provadores digitais e experiências sensoriais, estão conquistando o varejo. O exemplo da loja da Puma em Nova York, com games e interações dinâmicas, reforça essa tendência.


Tênis vermelho gigante.
Fonte: Site da Puma.

4. O novo público-alvo: Gerações Z e Alpha

As novas gerações têm novas expectativas. A Geração Z e a Alpha esperam experiências fluidas, com pagamentos rápidos, compra simplificada e um storytelling envolvente. Plataformas como o TikTok são utilizadas estrategicamente para capturar a atenção desse público e engajá-lo nas marcas.


5. Retail Media: canais de venda como espaços de publicidade

Empresas como Amazon e Walmart já entenderam que seus canais digitais não são apenas para vendas, mas também para publicidade. O Retail Media permite que marcas monetizem seus espaços online, transformando-os em potentes plataformas de anúncio. A chave do sucesso é encontrar o equilíbrio entre propaganda e experiência de compra.


6. Economia circular como diferencial competitivo

A sustentabilidade deixou de ser opcional. O consumidor está cada vez mais consciente e busca empresas alinhadas com práticas sustentáveis. A economia circular, que propõe reutilização e reaproveitamento de produtos, está ganhando força. Empresas como IKEA e Target estão reinventando seus processos para tornar a sustentabilidade parte central do negócio.


Desenha de floresta
Fonte: Site da Target

7. Cultura organizacional forte: a chave para acompanhar as mudanças

Mais do que acompanhar tendências, é preciso criar um ambiente organizacional preparado para evoluir com elas. Empresas que investem na cultura interna, no desenvolvimento de seus colaboradores e na construção de um propósito forte saem na frente. Como apontado no painel “Cultivating a thriving workplace and purpose-led company culture”, a cultura organizacional não é apenas um diferencial, é o motor do crescimento.


O que esperar do futuro do consumo?

As transformações no varejo estão aceleradas, e os insights da NRF 2025 apontam um caminho claro: tecnologia é essencial, mas é a experiência humana que realmente fideliza o consumidor. O grande diferencial competitivo está na forma como as marcas entendem as necessidades do seu público e criam estratégias para encantá-lo.


Agora, a pergunta é: como sua empresa vai se preparar para isso?

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